demissão de gestante, Direitos trabalhistas da empregada gestante, estabilidade no emprego, licença-maternidade, sindicato, Creuza Almeida Advogado Trabalhista Empresarial, Assessoria Jurídica Trabalhista
Você sabia que os empregadores devem seguir novas regras ao receber o pedido de demissão de funcionárias gestantes? Recentemente, em fevereiro deste ano, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) consolidou diretrizes obrigatórias sobre essa questão, trazendo maior segurança jurídica para ambas as partes. Neste artigo, vamos esclarecer como essas mudanças impactam sua empresa e quais são os novos procedimentos a serem adotados.
Em fevereiro de 2025, o TST oficializou um conjunto de 21 diretrizes sobre temas trabalhistas que já possuíam entendimento pacificado entre os tribunais. Uma dessas diretrizes trata do pedido de demissão de funcionárias gestantes, estabelecendo que:
“O pedido de demissão de uma empregada gestante, que possui estabilidade no emprego conforme a Constituição Federal, só será considerado válido se contar com a anuência do sindicato da categoria ou de um órgão competente do governo, conforme as regras da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).”
Isso significa que, para que uma gestante possa formalizar sua demissão, a empresa precisa garantir que essa decisão seja validada por um sindicato ou por um órgão competente.
Essa medida visa proteger empregadas contra possíveis pressões para que peçam demissão, assegurando que tenham plena consciência de seus direitos trabalhistas antes de abrir mão da estabilidade garantida por lei.
Antes de analisarmos os impactos da nova regra, é importante lembrar os principais direitos trabalhistas das funcionárias gestantes:
Com a obrigatoriedade da validação sindical, sua empresa deve adotar novos procedimentos ao receber um pedido de demissão de funcionárias gestantes. Isso significa:
Para evitar problemas, as empresas devem:
Caso a empresa ignore a nova jurisprudência, pode sofrer sérias consequências, como:
Diante das constantes mudanças na legislação trabalhista, é essencial contar com um assessor jurídico especializado. Um advogado trabalhista pode auxiliar sua empresa a:
A decisão do TST reforça a proteção das gestantes no ambiente de trabalho e impõe novos desafios para os empregadores. Estar atento às novas regras e contar com uma assessoria jurídica especializada é essencial para evitar complicações legais. Se precisar de orientação jurídica, entre em contato com um advogado de sua confiança e garanta a conformidade com a legislação trabalhista.