fbpx

Quando o RH vira alvo: o que sua empresa precisa saber para não responder criminalmente por erros trabalhistas

responsabilidade penal trabalhista, acidente de trabalho, compliance trabalhista, multa trabalhista, processo trabalhista, compliance trabalhista, erros trabalhistas, RH, Direito Penal Empresarial, Creuza Almeida Advocacia, advogado criminalista para empresas

Acidentes de trabalho graves podem gerar responsabilidade penal para empresários e diretores. Entenda como o compliance trabalhista pode blindar sua empresa de processos criminais.

O alerta que chegou tarde…

Você já imaginou ser acordado com uma intimação criminal batendo à sua porta… por um erro do RH?

Infelizmente, isso não é ficção, aconteceu com um cliente do nosso escritório. 

Em 2025, cresceu o número de empresários e gestores sendo responsabilizados criminalmente por omissões em acidentes de trabalho. Casos assim chegam com frequência ao nosso escritório: empresas de médio e grande porte que negligenciaram o básico na gestão de riscos trabalhistas e agora enfrentam denúncias de lesão corporal culposa ou até homicídio culposo.

O motivo? A falha no compliance trabalhista. E quando a empresa falha, o responsável legal responde.

Entenda o que é responsabilidade penal trabalhista

“Mas isso não é só uma ação trabalhista?” 

Não, é algo bem mais sério!

O que era tratado apenas no âmbito da Justiça do Trabalho passou, nos últimos anos, a repercutir também na esfera penal. O Ministério Público do Trabalho e o Ministério Público Estadual têm atuado de forma conjunta, denunciando empresários por:

  • Omissão em segurança do trabalho, 
  • Negligência em fiscalizar o uso de EPIs, 
  • Falta de treinamentos obrigatórios, 
  • Contratações irregulares via “pejotização” ou falsos estagiários, 
  • Exposição de funcionários a condições insalubres. 

O argumento é direto: quem tem o dever de agir e se omite, responde criminalmente pelas consequências.

Acidentes de trabalho: quando o risco vira crime?

Há poucos meses, atendemos um caso emblemático: uma indústria da área de alimentos enfrentou processo criminal contra o CEO e o diretor de RH após um funcionário cair de uma plataforma sem proteção adequada.

Durante as investigações, ficou claro que a empresa não realizava os treinamentos periódicos exigidos por norma e que os EPIs estavam vencidos.

O colaborador sobreviveu, mas teve sequelas permanentes. O resultado? Além da indenização trabalhista milionária, os gestores respondem por lesão corporal culposa com causa de aumento.

Compliance trabalhista: o escudo que protege você de ser réu!

Você pode evitar tudo isso. Mas precisa agir agora.

Empresários precisam blindar suas empresas penalmente, e isso só acontece com:

  • Treinamentos documentados de segurança e conduta; 
  • Adoção de programa de compliance trabalhista com rastreabilidade de ações; 
  • Auditorias periódicas nas práticas do RH; 
  • Contratos jurídicos bem redigidos e atualizados conforme a legislação vigente (inclusive da LGPD); 
  • Supervisão direta das obrigações previdenciárias, fiscais e ambientais. 

Empresas que fazem isso criam uma linha de defesa legítima contra responsabilização penal. E mais: geram cultura de segurança, transparência e credibilidade.

Seu RH está te protegendo ou expondo sua empresa?

Essa é a pergunta que precisa ser feita agora. Porque quando o problema explode, a empresa é cobrada — mas é o CPF do CEO que responde.

Uma  breve análise da Dra. Creuza Almeida, especialista em Direito Penal Empresarial

“O que temos visto no escritório é um aumento expressivo de denúncias criminais envolvendo acidentes de trabalho. O empresário acredita que o RH e o jurídico interno estão dando conta, mas se esquece que sem auditoria externa, sem compliance real, ele está vulnerável. Nosso papel é antecipar o risco e construir uma estrutura jurídica que o proteja pessoal e empresarialmente.”

Implemente hoje mesmo um plano de compliance trabalhista como escudo penal real para sua empresa.

Não espere virar réu para agir. Busque auxílio jurídico especializado em proteger empresários e gestores contra os riscos penais escondidos no dia a dia da empresa.