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“No começo, era só um silêncio estranho. Depois, vieram os olhares frios, as piadas cruéis diante dos outros, as críticas constantes sobre tudo o que ela fazia. Nada de tapas. Nada de gritos. Mas algo dentro dela começou a morrer em silêncio.”
Essa poderia ser a história de muitas mulheres que vivem o que chamamos de violência invisível dentro do casamento — um tipo de abuso tão sutil quanto destrutivo, tão silencioso quanto perigoso. E o pior: ele é real, mas muitas vezes não é reconhecido nem pela própria vítima.
Neste artigo, vamos te mostrar o que é a violência invisível contra a mulher no casamento, os sinais de alerta, como se proteger e quando buscar um advogado especializado em Direito Penal Familiar. Leia até o fim — esse conteúdo pode mudar (ou salvar) uma vida.
Violência invisível é todo tipo de abuso não físico, que ocorre em relacionamentos afetivos, especialmente no casamento. Ela não deixa hematomas visíveis, mas machuca o emocional, a autoestima e a dignidade da mulher.
De acordo com a Lei Maria da Penha, esse tipo de violência é reconhecido como violência psicológica e pode configurar crime.
Exemplos comuns de violência invisível:
Muitas vezes, a violência invisível é confundida com “problemas do casal”. Mas existem sinais claros de que o que você está vivendo não é normal e não é saudável:
Se você se identificou com esses pontos, isso não é amor. Isso é violência.
Você deve buscar ajuda de um advogado quando:
O apoio de um advogado especializado é fundamental para que você não seja revitimizada durante o processo judicial. É possível sair desse ciclo com segurança e dignidade.
A Justiça do Rio de Janeiro manteve a condenação de um homem acusado de cometer violência psicológica contra sua companheira. Ele foi condenado a 8 meses e 5 dias de prisão, além do pagamento de 12 dias-multa.
O motivo? Durante o relacionamento, ele fazia ameaças constantes, humilhava, insultava e constrangia a mulher com xingamentos e comportamentos que afetaram profundamente a saúde emocional dela.
Ao recorrer da decisão, o acusado alegou que não poderia ser condenado apenas com base no que a vítima disse. Mas o Tribunal de Justiça não aceitou esse argumento. O desembargador relator, Luiz Marcio Victor Alves Pereira, destacou que os depoimentos da vítima e de uma testemunha foram claros, coerentes e suficientes para comprovar o crime.
Além disso, a defesa não apresentou nenhuma prova contrária que pudesse mudar a versão apresentada pela vítima. Segundo o relator, não havia dúvidas de que a mulher sofreu dano emocional causado pela humilhação e ridicularização feitas pelo agressor.
A decisão foi publicada no Ementário de Jurisprudência Criminal nº 01/2025, do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.
“A violência invisível é um grito abafado que precisa ser ouvido. Muitas mulheres acham que não têm o direito de reclamar porque não há sangue. Mas a alma sangra, a autoestima é destruída. E a justiça está ao lado da mulher, mesmo quando os machucados não são visíveis. Nosso papel, no Creuza Almeida Advocacia, é ser essa ponte entre a dor calada e a reparação justa. Você não está sozinha. E nós podemos te ajudar.”
Se você está passando por um relacionamento abusivo, não espere a primeira agressão física acontecer. A violência já começou — e você pode e deve se proteger.
Fale agora com um de nossos especialistas e comece o caminho da sua libertação com apoio jurídico especializado e humanizado.
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