Você não está exagerando: abuso emocional é real e pode ser denunciado com segurança. Descubra como buscar acolhimento jurídico especializado e garantir sua proteção.

A frase que tantas mulheres repetem em silêncio

“Será que estou exagerando?”

“Será que estou sendo sensível demais?”

“Mas ele nunca me bateu…”

Se você já pensou ou disse isso, respire. Você não está sozinha — e você não está exagerando.

O abuso emocional é perverso justamente porque não deixa marcas visíveis, mas corrói a alma, destrói a autoestima e aprisiona a mulher dentro de si mesma.

Por isso, hoje, quero conversar com você como advogada, mas também como alguém que escuta histórias como a sua todos os dias.

O que é abuso emocional no casamento?

Abuso emocional não precisa vir com gritos ou agressões físicas. Ele pode vir com:

• Silêncios punitivos

• Humilhações diárias

• Manipulação disfarçada de cuidado

• Controle da sua rotina e do seu dinheiro

• Chantagem emocional

• Gaslighting (te fazer duvidar da sua própria memória e razão)

• Isolamento social

Tudo isso é violência psicológica. E sim: é crime.

Quando o medo paralisa e a dúvida confunde?

O agressor muitas vezes consegue convencer a mulher de que:

“Você é louca.”
“É só sua cabeça criando problema.”
“Eu só faço isso porque me preocupo com você.”

• Esse é o ciclo clássico do abuso emocional:
• A mulher passa a duvidar de si mesma.
• Se culpa.
• Se afasta da rede de apoio.
• E muitas vezes demora anos para perceber o quanto já foi ferida.

A lei protege você desde o primeiro sinal

Muita gente acredita que a Lei Maria da Penha só protege em casos de agressão física.
Mas isso não é verdade.

A Lei nº 11.340/2006 protege a mulher contra:

• Violência psicológica

• Violência moral

• Violência patrimonial

• Além da violência física e sexual

O abuso emocional no casamento é reconhecido como violência doméstica e autoriza a aplicação de medidas protetivas de urgência.

Como buscar ajuda jurídica com segurança?

Tenha acolhimento jurídico especializado

Procurar um(a) advogado(a) que entenda não apenas da lei, mas também da sua dor faz toda a diferença.

No nosso escritório, por exemplo:

• O atendimento é sigiloso
• Não há julgamento
• Há sigilo e acolhimento de quem te entende
• Você não precisa já ter provas físicas
• Construímos juntas o caminho jurídico mais seguro para o seu caso

Não é preciso “explodir” a situação de imediato

Muitas mulheres têm medo de denunciar por acharem que tudo vai sair do controle.
O planejamento jurídico bem feito protege você gradualmente, respeitando seu tempo e sua segurança.

Reúna discretamente suas evidências

• Prints de mensagens
• Áudios
• Relatos escritos
• Testemunhos de pessoas de confiança
• Laudos médicos ou psicológicos, quando possível

Medidas protetivas de urgência são sua primeira barreira de defesa

Com a orientação certa, você pode:

• Solicitar afastamento do agressor

• Proibir qualquer forma de contato

• Garantir sua segurança e de seus filhos

Um breve olhar de quem é especialista nestes casos

“O abuso emocional adoece lentamente. Ele cria um cárcere invisível, onde a mulher passa a acreditar que tudo o que sente é exagero.

Meu trabalho não é apenas aplicar a lei, mas reconstruir, junto com cada mulher que me procura, o caminho para a liberdade — com segurança, dignidade e estratégia.

E tudo começa com um primeiro passo: ser ouvida sem julgamento, com sigilo e acolhimento.” – Dra. Creuza Almeida

Você não está sozinha e o primeiro passo é ser acolhida juridicamente

Se o que você leu aqui parece ser a sua história, não ignore mais os sinais.

Você merece:

• Segurança
• Orientação
• Sigilo
• Estratégia
• E principalmente: acolhimento jurídico real

Não espere mais tempo! Busque auxílio jurídico especializado o mais rápido possível.